sexta-feira, 29 de maio de 2009

Entre o moderno e o eterno


Em seu famoso ensaio sobre a Modernidade, Baudelaire a definiu como sendo o transitório, o efêmero, todos os elementos que sejam condicionados pela época, pela moda, pelas paixões. Mas, para além da volatilidade que lhe é inerente, há também na Modernidade o fascínio fugidio das metamorfoses, dessa tensão constante entre tradição e mudança. O papel do artista estaria, pois, em extrair a beleza misteriosa da fugacidade moderna, a fim de destilar-lhe o que há de eterno.
Ok, mas o que é que as mulheres têm a ver com isso?
Vivemos uma era caótica. O walkman de ontem é o iPod de hoje, que amanhã já estará obsoleto. Pertencemos a gerações precocemente nostálgicas, que têm saudades da Turma do Balão Mágico, TV Pirata e a zebrinha do Fantástico simplesmente porque mal tiveram tempo de assimilar uma época que parece ter terminado precocemente, soterrada em meio a mudanças cada vez mais repentinas. Mas quem está na casa dos trinta anos até que teve sorte. Fico pensando nessa molecada que mal saiu das fraldas e já é condicionada a ter aulas de inglês, informática, japonês, natação e o que mais couber em suas agendas, a fim de se preparar para enfrentar os desafios profissionais nestes fucking times de downsizings e empowerments.
E se essa criança for do sexo feminino, sai de baixo. Haja 24 horas para a mulher que deseja construir uma carreira profissional, ter e criar filhos, controlar o próprio peso, encontrar um cara legal ou, na ausência dele, aprender a trocar pneus, ao mesmo tempo que lava pratos, retoca a maquiagem, cursa uma faculdade e curte a vida por aí. Sexo frágil é o escambau!
É bóbvio que nem todas as mulheres enquadram-se no perfil rascunhadamente traçado no parágrafo acima, vide as neoamélias, popozudas, marias-gasolina, mocinhas com a Síndrome de Cinderela que ainda sonham com o seu príncipe encantado (aquele mesmo que vira sapo logo após gozar) e executivas workaholics que acham que homens são todos iguais e não hesitariam em trocá-los por vibradores que também abram vidros de palmito.
Mas tergiverso, tergiverso. E eu, que sou apenas um rapaz latino-americano, percebo que é impossível definir todas as inquietações, idiossincrasias, trejeitos, nuances e sentimentos presentes no olhar feminino. Porque, diante do sorriso de uma mulher, sou subitamente remetido aos tempos em que eu era um garoto bobão repleto de espinhas e dúvidas existenciais por todos os lados (não que eu tenha melhorado muito desde então; tornei-me apenas um bobão mais experiente). Percebo, então, que neste curso inexorável da vida em que tudo fenece e morre, a eternidade está contida no tempestuoso céu dos olhos de uma mulher que talvez nunca mais reveja, descrita por Baudelaire como "efêmera beldade cujo olhar me fez nascer segunda vez". Mas como haverei de reencontrá-la, se a perdi em meio ao tumultuado turbilhão das multidões da modernidade?
E cá estamos. Entre o moderno e o eterno, vejo homens e mulheres perambulando por aí, confusos nesta era pós-utopias, de ideologias incertas e instituições fragilizadas. E eu, que facilmente me perco em ruas, corredores, pensamentos e tergiversações, encerro esta discussão divagando sobre Orkut, aparelhos de GPS e outras facilidades pós-modernas que nos permitem vagar menos perdidos por este mundo e reencontrar velhos amigos. Chegará o dia em que os avanços tecnológicos, tão incensados pelos poetas da modernidade, enfim desatarão o nó dos labirintos que separam casais extraviados pelo alarido frenético das ruas?


http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=3385037978139539300&postID=3538093539245665391

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Tecelando Arte: Canto das Fiandeiras

Tecelando Arte: Canto das Fiandeiras

Tecelando Arte: Canto das Fiandeiras
http://www.kboing.com.br/script/radioonline/radio/player.php?musica=1011897&op=1&rd=821686

MULHERES DO TOPO DA ÁRVORE


MULHERES DO TOPO DA ÁRVORE

"As Melhores Mulheres pertencem aos homens mais atrevidos. Mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo. Os homens não querem alcançar essas boas, porque eles têm medo de cair e se machucar. Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir. Assim, as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, ELES estão errados... Elas têm que esperar um pouco mais para o homem certo chegar... aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore.”
(MACHADO DE ASSIS)

quarta-feira, 29 de abril de 2009


A tecelagem surgiu com a domesticação da cabra, da ovelha e doutros animais como o lama, o guanaco e a vicunha. A fiação e a tecelagem desenvolveram-se também após o conhecimento adquirido com a utilização de certas plantas têxteis como o linho, o algodão e outras fibras vegetais.

Antes da descoberta do algodão, eram produzidos sacos e redes com fibras vegetais, principalmente juncos utilizados para fazer fios entrelaçados, técnica que não necessita de equipamento de tecelagem.

As vestes tecidas tomaram o lugar das peles de animais, pois o material tecido já podia ser utilizado para fazer roupa à semelhança das peles. Eram igualmente produzidos pequenos cestos, sacos e outros objectos para transporte.

A expansão do vestuário está relacionada com o clima. O vestuário de couro e de pele, usado nas áreas mais frias, foi substituido ou completado por roupas de lã. Nas zonas tropicais, e mesmo algumas zonas temperadas, o vestuário não era usado ou limitava-se a algumas partes do corpo.

Nas zonas onde o vestuário se tornou indispensável desenvolveu-se uma actividade produtiva, de características artesanais, que constituiu um factor influente na divisão do trabalho entre os elementos da comunidade e na sua evolução económica e social.
Fonte(s):
http://www.eumed.net/libros/2005/cg/332d...
No Brasil, a tecelagem surgiu no século XVIII, no período colonial, quando era preciso produzir tecidos para escravos e gente simples. Minas Gerais foi a região que mais absorveu a arte de tear manualmente, desenvolvendo características próprias, conservando, porém, a tradição trazida pelos colonizadores portugueses.

Houve tempo em que toda casa mineira tinha uma roda de fiar e um tear tosco de madeira. Fazia-se o fio e do tear saíam colchas e roupas para a família. Enquanto teciam, as mulheres iam nomeando suas tramas de acordo com o desenho: Daminha, Pilão, Escama,

Dados, ou até mesmo com os nomes das artesãs que as criavam.
A atividade de tecer era inteiramente rudimentar, começando pelo plantio do algodão cru e ganga, que, depois de colhido era descaroçado num descaroçador manual, cardado e fiado. Cascas e raízes eram utilizadas para o tingimento dos fios.

Atualmente, a tecelagem enriquece a produção cultural do Brasil, desenvolvendo linguagem própria, transcendendo a mera artesania e se inserindo conceitualmente na manifestação da arte popular contemporânea.
Fonte(s):
http://www.currovelho.pa.gov.br/jornal_

domingo, 26 de abril de 2009

A CIVILIZAÇÃO MAIA


Maias: Organização política e social
Extremamente hierarquizada, a sociedade maia contava em cada cidade-estado com uma autoridade máxima, de caráter hereditário, dita halach-uinic ou “homem de verdade”, que era assistido por um conselho de notáveis, composto pelos principais chefes e sacerdotes. O halach-uinic designava os chefes de cada aldeia (bataboob), que desempenhavam funções civis, militares e religiosas. A suprema autoridade militar (nacom) era eleita a cada três anos. Outros cargos importantes eram os guardiões (tupiles) e os conselheiros (ah holpopoob).A nobreza maia incluía todos esses dignitários, além dos sacerdotes, guerreiros e comerciantes. A classe sacerdotal era muito poderosa, pois detinha o saber relativo à evolução das estações e ao movimento dos astros, de importância fundamental para a vida econômica maia, baseada na agricultura. O sumo sacerdote (ahau kan) dominava os segredos da astronomia, redigia os códices e organizava os templos. Tanto as artes quanto as ciências eram de domínio da classe sacerdotal. Abaixo do sumo sacerdote havia os ahkim, encarregados dos discursos religiosos, os chilan (adivinhos) e os ahmén (feiticeiros).
Os artesãos e camponeses constituíam a classe inferior (ah chembal uinicoob) e, além de se dedicarem ao trabalho agrícola e à construção de obras públicas, pagavam impostos às autoridades civis e religiosas. Na base da pirâmide social estava a classe escrava (pentacoob), integrada por prisioneiros de guerra ou infratores do direito comum, obrigados ao trabalho forçado até expiarem seus crimes.

A sociedade de castas e linhagem

A sociedade maia era organizada em clãs familiares fechados. Cada clã era integrado por linhagens de hierarquia distinta, de acordo com a distância que os separava de seu antecessor fundador, muitas vezes imposto através da violência de certos grupos sobre outros.

O termo ninja, ou “casa grande”, designava os patrilinajens agrupados em torno de um grande senhor. Ele servia para denominar o edifício principal onde moravam os líderes dos clãs.

Os parentes diretos do primogênito do fundador do clã ocupavam o lugar mais alto na pirâmide social.



Os reis divinos ocupavam a cúspide da sociedade de castas, seguidos pelos sacerdotes parentes, os guerreiros, os artesãos, os comerciantes e os camponeses.

No fim do Período Clássico, a sociedade se tornou ainda mais estratificada. A diferença do norte mexicano e as relações de parentesco se limitaram ao interior de cada casta.

Em 1566, o bispo de Mérida Frei Diego de Landa descreveu a organização social maia em seu livro Relação das Coisas de Yucatán.

Os almehenoobs ficavam na cúspide. Sua casta era integrada pela nobreza hereditária que controlava os principais cargos administrativos e militares. De qualquer forma, para subir de posto, tinham que fazer por merecer, mostrando méritos e aptidões através de um exame consistente que incluía decifrar enigmas e interpretar expressões figurativas denominadas “linguagem de Zuyúa”.

Os candidatos que fracassavam tinham que estar dispostos a morrer. Para aspirar ao poder, o indivíduo tinha que saber interpretar palavras e escrita. Como reza o livro de Chilam Balam, “Os chefes de aldeia são castigados pela noite porque não sabiam compreender… Por isso são enforcados e por isso cortam-lhe as pontas das línguas e por isso arrancam-lhes os olhos”.

Se o aspirante fosse eleito, ele era tatuado com pictogramas na garganta, no pé, e na mão.

No interior dos almehenoobs surgia o Halach uinic, “o verdadeiro homem”, um intermediário entre os parentes superiores, considerados divinos, e os parentes das linhagens inferiores.

O Halach uinic governava com a ajuda de seus parentes diretos, e seu cargo era hereditário para garantir a continuidade e a hegemonia das linhagens principais.

Os membros da nobreza e parentes de segunda linha dos reis cumpriam distintas funções. Os bataboob se dedicavam à percepção de tributos, à administração da justiça, ao ofício da escrita e oficializavam os sacerdotes.

Em degraus mais baixos, sempre no interior das classes superiores, uma diversidade de funcionários cumpria distintas funções. Os ah cuch caboob controlavam o trabalho dos camponeses e as castas inferiores. Os ah holpop eram delegados político-religiosos responsáveis pela organização de cerimônias e a custódia dos instrumentos musicais. Os tupiles eram oficiais reais e chefes administrativos. Eles tinham a responsabilidade de impor a ordem no interior das cidades.

Grinaldas cefálicas compostas de plumagens multicores, jóias e máscaras de jade, tecidos suntuosos, faziam parte dos atributos para reforçar o poder nas cerimônias que saturavam o calendário sagrado.

Os Sacerdotes

As cerimônias religiosas mais relevantes eram conduzidas por nobres de alta posição da família real, encabeçados por Ahau, o monarca cuja função sacerdotal era inerente ao cargo.



A falta de imagens artísticas dos sacerdotes pode ser explicada pela reticência dos maias para representar cenas da vida cotidiana. Certamente, estes homens povoavam a vida das cidades, onde um calendário repleto de celebrações exigia o desdobramento de cerimônias de multidões.

Os ahkin ou sacerdotes eram os responsáveis por controlar, preservar e transmitir os conhecimentos. Eles realizavam cálculos astronômicos, monitoravam o calendário e a passagem das estações. Eles dominavam o sistema da escrita, produção e da interpretação da doutrina e a organização de rituais e sacrifícios.

Sem se propor, o cronista espanhol Diego de Landa traçou semelhanças com o cristianismo, ao relatar que entre os maias “o ofício dos sacerdotes era tratar e ensinar suas ciências, declarar as necessidades e seus remédios, pregar e realizar as festas, fazer sacrifícios e administrar seus sacramentos”. O ofício dos chilanes (profetas) era dar ao povo as respostas dos demônios, sendo tão admirados que eram carregados nos ombros”.

Baixa linhagem

Dentro de cada clã, as linhagens mais distantes do primogênito do ancestral fundador eram formadas por vassalos que deviam tributo e obediência às linhagens superiores.



Os integrantes destas linhagens eram considerados como “gente inferior” pelo rígido sistema de castas. Seus membros deviam residir em territórios fixos associados ao nome da linhagem.

Abaixo dos artesãos, estavam os camponeses, cujas linhagens residiam fora ou na periferia das cidades, pagando tributos, trabalhando nas construções monumentais e participando das atividades cerimoniais do centro.

O último escalão social era ocupado pelos escravos ou ppentac-ob. Em sua maioria se tratava de cativos de guerra provenientes de outras cidades e povos, mas os delinqüentes sem linhagem engrossavam os contingentes junto com indivíduos pertencentes à “gente inferior”, que haviam sido vendidos para realizar tarefas servis.

Com freqüência eles eram oferecidos nos rituais de sangue. A Apologética História de Índias de frei Bartolomé das Casas ratifica as imagens dos murais maias, afirmando que os escravos tinham que usar um colar para serem distinguidos do restante da “gente inferior”.

O papel das mulheres

Assim como era concebido pelos maias, o papel das mulheres se limitava à reprodução. As jovens das linhagens de elite eram trocadas por mulheres de outras cidades, gerando redes de parentesco vinculadas a todas as regiões do mundo maia, sem a obrigação de se casar com mulheres ou homens da mesma linhagem.



Excepcionalmente, cidades como Palenque e Tikal admitiam que as mulheres da nobreza ocupassem papéis governantes, caso a linha de descendência masculina fosse interrompida.

As normas morais eram extremamente rígidas. O adultério era proibido e as mulheres que traíssem o marido eram mortas por apedrejamento. Como exceção, aceitava-se a poligamia. Aceitava-se o divórcio, e em caso de insatisfação era permitido devolver a noiva durante o primeiro ano de casamento.

O consumo de álcool, tabaco e estupefacientes era um privilégio dos homens das castas superiores, que recorriam aos mesmos para facilitar a comunicação com os antepassados e com outras entidades.

A chegada da puberdade era celebrada com um ritual durante o qual eram retirados os acessórios simbólicos da virgindade dos adolescentes: uma conta branca na cabeça dos homens, e uma concha na cintura das mulheres.

Os pais dos homens encarregavam um adivinho para estudos astrais e predições sobre o futuro do casal, rejeitando a menina caso encontrasse incompatibilidades no significado dos nomes. Assim como em outras culturas, eles deviam pagar um dote e assumir uma série de compromissos sobre o sustento que o homem daria aos seus sogros no futuro.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Páscoa


O que é a Páscoa?
A Páscoa é a principal festa dos judeus, celebra-se o êxodo e a libertação do povo de Israel da escravidão a que foi sujeito pelos egípcios. Para os cristãos, a Páscoa é dos eventos mais importantes do ano, celebra-se a Ressurreição de Cristo, crucificado para a libertação dos homens do pecado original. Durante a Semana Santa acontecem procissões e novenas que representam os momentos mais dolorosos da vida de Jesus. Os rituais normalmente representam a Crucificação, a Morte e a Ressurreição de Cristo.

O domingo anterior ao domingo de Páscoa é o domingo de Ramos, e é quando se benzem os ramos de palmeiras e se celebra a entrada de Jesus Cristo em Jerusalém. Em muitas regiões do Mundo, a Sexta-feira Santa e o Domingo de Páscoa são celebrados com manifestações de figurantes vestidos como no tempo de Jesus ou com imagens de Jesus crucificado, esta celebração mostra uma fusão de elementos pagãos e cristãos, como a famosa "Diavolata" que acontece na Comarca de Palermo e Catânia em Itália, (representa a luta entre o bem e o mal na tentativa do demónio impedir Maria de encontrar Jesus ressuscitado).




A Tradição do Ovo



O ovo é um dos mais antigos símbolos da Páscoa. Significa fertilidade e recomeço da vida. Alguns historiadores garantem que o costume de cozinhar e depois colorir ovos de galinha para depois presenteá-los surgiu entre os antigos egípcios, persas e algumas tribos germânicas.

Hoje atribui-se aos chineses o costume milenar de presentear parentes e amigos com ovos nas festas de primavera. Mas foram os reis e príncipes da Antiguidade que confeccionaram ovos de prata e ouro recobertos de pedras preciosas. O povo, sem recursos para tais luxos, manteve a tradição de presentear ovos de galinha confeccionados.


A tradição do Coelho

No antigo Egipto, o coelho era o símbolo da fertilidade. Por ser um animal que apresenta condições de gerar grandes ninhadas, a imagem do coelho simboliza a capacidade da Igreja de produzir novos discípulos constantemente.


A Páscoa festeja-se em todo o mundo, mas nem sempre da mesma maneira e muitas vezes com significado diferente.


Na China - O "Ching-Ming" é uma festividade que ocorre na altura da Páscoa, onde são visitados os túmulos dos ancestrais e feitas oferendas, na forma de refeições e doces, para que estes fiquem satisfeitos com os seus descendentes.

Na Europa Central - Os festejos remontam aos antigos rituais pagãos do início da Primavera. A tradição da Páscoa inclui a oferta de amêndoas e a decoração de ovos cozidos com os quais são presenteados os familiares e amigos mais próximos. Também são feitas brincadeiras com ovos da Páscoa como, rolá-los ladeira abaixo, onde será vencedor aquele ovo que conseguir chegar mais longe sem partir.

Na Europa do Leste (Ucrânia, Estónia, Lituânia e Rússia) - Faz-se a decoração de ovos com os quais se presenteiam os amigos e os parentes. A tradição diz que, se as crianças forem bem comportadas, deixam na noite anterior ao domingo de Páscoa um boné de tecido num lugar escondido, e o coelho deixará doces e ovos coloridos nesses "ninhos".

Estados Unidos da América - A brincadeira mais tradicional é a "caça ao ovo", onde os ovos de chocolate são escondidos pelo quintal ou pela casa para serem descobertos pelas crianças na manhã de Páscoa. Em algumas cidades a "caça ao ovo" é um evento da comunidade e é usada uma praça pública para esconder os ovinhos.

Brasil e América Latina - As crianças montam os seus próprios ninhos de Páscoa, sejam de vime, madeira ou papelão, e enchem-nos de palha ou papel picado. Os ninhos são deixados num certo sítio para o coelhinho colocar doces e ovinhos na madrugada de Páscoa. A "caça ao ovo" ou "caça ao cestinho" também é uma brincadeira utilizada.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Como identificar um mineiro


Testes para identificar um mineiro

Bote diversos cidadãos juntos num mesmo local. Saque um queijo e jogue ladeira abaixo. fluminenses, paulistas, catarinenses, gaúchos, paranaenses, baianos, capixabas, etc vão ficar quietinhos. Os mineiros vão correr atrás do queijo gritando "Mai que disperdício, sô!!!".
Os mineiros podem ser reconhecidos também por ter olhos muito grandes. Você já reparou que quando algo nos olhos incomoda, os mineiros sempre falam assim: "Vê si caiu um trem aqui no meu ôio."
Na praia, os mineiros são facilmente identificáveis pela combinação camisa quadriculada, suspensórios, chapeu de palha, vara de pescar de bambú, calça-pescador e bota ZEBU sem meias, além do uso de sabonetes na água do mar.
Fale pra um mineirinho que você é Jesus Cristo, mostre suas mãos e pés perfurados, transforme água em vinho, mostre a coroa de espinhos, pedaço da cruz, retalho do santo sudário, os pregos, aquela plaquinha da cruz, certidão de nascimento, foto da Santa Ceia e no final pergunte pra ele qualquer coisa. O mineirinho vai olhar "procê", pensar... Pensar... Vai meter a mão na algibeira, tirar dela um relógio de corda, e propor o seguinte negócio:
Ti dou este relógio e ocê me dá tudo isso e mais 50 reais de volta!
Pergunte a um mineiro: "Cadê os trem?". Ele vai te responder sobre qualquer coisa. Se ele apontar um trem, veículo de transporte, não é mineiro!




Só tem em Minas

Cuidado, pregos na pista -- Borracharia à 50 Metros"
Bairro Puta que Pariu - bairro de Bela Vista de Minas
"Temo qualqué coisa ingarrafada" placa num buteco de Coronel Fabriciano
"Curva Perigosa. É de Verdade!!!!" BR 459 entre Santa Rita do Sapucaí e Itajubá
"Proibido cagar" placa no banheiro de um butéco em Congonhal
"Cuidado rio sem ponte" - estradinha de roça em Pouso Alegre
"Preziza di Pedrero não temu vaga" - obra em Extrema
"Cuidado com a escola!!!" - estrada rural de Caxambu
"Mué di Graça" - bilheteria de forró próximo a Caldas
Enterro de cachorro em Andradas
"Velocidade Controlada pelo radar da sua consciência" - placa de velocidade máxima afixada pela prefeitura de Muzambinho
"Cuidado Fiéis na pista" - Placa na estrada que liga Ouro Preto à Mariana. Tinha, mais adiante, uma outra mas retiraram que dizia: "Cuidado Bêbados"
"Cuidado com os Buracos, reduza a velocidade" - BR 491 - Alfenas
"HOSPITAL - MATADOURO", RMBH
"Três Cidade cum "B" no triangulo mineiro: Beraba, Berrrlââândia e a Booooossssssta de Araguari."
Dos males, o menor, slogan de candidato anão em Uberlândia
Curtume de barba e raspume de cabelo, nas ora vaga concerta bicicreta (placa em Moema_MG) "Sodinha"
Arreda! - é pra ir pro lado sô, dá um pokim d licensa cumpadi
"Mate Couro" e "Guarapan"
Ninguém É de Ninguém!, placa em motel em Bela Vista de Minas
Praça Saco Muxo em Varginha
Bairro dos Brochados - bairro de Cachoeira de Minas
Covoca e Gabirová - outros bairros de Cachoeira de Minas
Pau Dôce e Buraco quente - Bairros de Ouro Preto
"Entrada para Pau Grande-Conserve a direita" Placa em Timóteo
Tatendu Krill-Placa em um buteco de Coronel Fabriciano

Comida Típica

O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE: COMIDA MINEIRA VICIA!
O Dr. Clodovil jamais experimentará: nós os mineirinhos garantimos!


Macarrão mineiro ao "áiói"

Ingredientis:

5 dendi ái
3 cuié di ói
1 cabêss di repôi
1 cuié di mástumati
sár agosto

Modifazê:

casca o ái, pica o ái, i soca o ái cum sár
qüenta o ói na cssarola
foga o ái socado nói quenti
pica o repôi beeeeemmmmm finin
foga o repôi no ói quênti juntucuái fogado
póim a mástumati i méxi cuá cuié pra fazu môi
ficuma dilíça cumelete! Mió intão cumpanhado cum SÓDINHA!


bolindipoirvih"

Ingredientis:

1 quiludipoirvih (um saquin mem dá) e meidifubá
doizóv
1 litileite
1 cuié di mantega
sárzinho pamódi dá um gosto (umas treis cué)
meilidágua
Modifazê:

premero ligá o radin na rádia...módivióla di preferença
tocá o til dibaxo da mesa e as criança tuparrua
bota a água pra quentá
mistura tudo num vaziame, asdepois bota a água pelando di quenti
sóca tudo
inróla us bolin e frita nu fugão à lenha em ói quenti

Môi di picadin di Repôi nu Ai i Oi


Ingridienti:

5 Den di ái 3 cuié di oí 1 cabêsss di repôi 1 cuié de mastumati (sali a gosto) Góra si ocê qué sabê cumé qui fais – préstenção - nota aí. Pega o negóss de soca aí, casca u ái, pica u ái e soca o ái cum sali. Quenta o ói inté ficá quintin; foga o ái. Pica o repôi bemmm finimmm, fóga o repôi. Poim a mastumati, Mexi cá cuié pra fazê o môi. Dêxa fervê um cadiquimmm só, qui é pra módi ingrossá o cárdu e dá sustança. Prontin. Agora é só cumê.

O trem é bão dimais, mais cuidado sô, é bão soprá sinão ocê Vai quemá us beiçu. O negóço desce queimando guéla abaxu. Isturdia mêss méu cumpadi hizé sapecô a língua inté istalá o zói di ardê. Bão dimais!!! Prendi com a cumadi bastiana lá pras banda di Congonhá. Até casei cuadanada!


http://desciclo.pedia.ws/wiki/Minas_Gerais#Comida_T.C3.ADpica

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Saiba por que a data do carnaval muda a cada ano!!!!


Carnaval
Saiba por que a data da folia muda a cada ano

Fiel à sua doutrina, todos os anos a Igreja católica combate com veemência os excessos cometidos pelos foliões durante a maior festa popular do Brasil, o carnaval. O que pouca gente sabe é que esta folia pagã tem o seu calendário definido em conseqüência de um sistema de cálculo inventado pela própria Igreja católica.

Por essa metodologia, a igreja, primeiro, define uma de suas datas mais sagradas, o domingo de Páscoa, quando comemora a ressurreição de Jesus Cristo. A partir daí, chega-se ao domingo de carnaval com uma fórmula simples: contam-se retroativamente sete domingos.

É exatamente por isso que o domingo de Páscoa e o carnaval são datas móveis, ao contrário de outros feriados, fixos, a exemplo do 21 de abril (morte de Tiradentes), 7 de setembro (Independência), 2 de novembro (Finados) ou 15 de novembro (Proclamação da República).


Lua cheia eclesiástica
Como regra básica, a Páscoa tem de cair no primeiro domingo após a lua cheia que seguir ao equinócio de primavera no hemisfério norte. O equinócio marca o início da primavera - geralmente, a 21 de março. No entanto, a Igreja católica se baseia em projeções sobre o satélite feitas no início da Idade Média, que já não coincidem com o ciclo lunar real. Assim a Páscoa depende da chamada "lua cheia eclesiástica".

Durante muitos séculos, os fiéis e os próprios representantes da Igreja católica encontraram muitas dificuldades para entender e explicar a fixação do calendário da Páscoa e do próprio carnaval porque havia uma discrepância muito grande entre as datas.

Somente com a entrada em vigor do atual calendário, o gregoriano, criado pelo papa Gregório 13 (1502-1585), no século 16, é que o domingo de Páscoa passou a cair obrigatoriamente entre 22 de março e 25 de abril. A partir destas duas referências, os responsáveis pela organização do carnaval podem programar a festa com muita antecedência.

A instituição do calendário gregoriano aconteceu em 1582. Alertado por astrônomos sobre algumas imprecisões no calendário juliano, a Igreja católica suprimiu dez dias (de 5 a 14 de outubro) daquele ano para efetuar o ajuste no tempo. Ou seja: as pessoas foram dormir no dia 4 de outubro e acordaram no dia 15.


Carnaval fixo
A partir da década de 70, empresários e agentes hoteleiros que trabalham principalmente em cidades turísticas, como Rio de Janeiro, Salvador e Recife, iniciaram um movimento, para determinar uma data fixa para a folia carnavalesca, sob a alegação de que a festa móvel traz prejuízos econômicos ao país.

Mesmo sabendo da data com anos de antecedência, muitos turistas estrangeiros não conseguem vir ao Brasil porque não estão de férias no período carnavalesco. De acordo com os empresários, com uma data fixa, os turistas e os milhões de brasileiros que gostam do carnaval poderiam se programar para participar da festa. Por enquanto, eles ainda não obtiveram sucesso. Prevalece a tradição católica.

http://educacao.uol.com.br/datas-comemorativas/carnaval-data.jhtm

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Para meu filho!!!!!


AS SEM-RAZÕES DO AMOR

Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.

Carlos Drummond de Andrade

Ausência




Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.

Carlos Drummond de Andrade

Arte para apreciação!!!!



"Nunca enquanto eu passarinho
as pedras atravancam o caminho
são sempre poemas
poemas no caminho"
Arte como conhecimento, como a mais importante concentração de todos os processos biológicos e sociais do indivíduo na sociedade, como um meio de equilibrar o homem com o mundo nos momentos mais críticos e responsáveis da vida. Como motivo de transformação do homem e conseqüentemente da sociedade. É esta transformação pela arte que busco alcançar com as crianças com que trabalho, pois considero que a aprendizagem artística envolve um conjunto de diferentes tipos de conhecimento que visam à criação de significações, exercitando fundamentalmente a constante possibilidade de transformação do ser humano.



“A arte dirá a palavra decisiva e de maior peso. Sem a nova arte não haverá o novo homem.” (VIGOTSKI, p.329)

Arte é livre expressão

Rúbens Valentim
Arte é livre expressão


A Lei 5692/71 instituiu a Educação Artística no currículo oficial das escolas de Ensino Fundamental e Nível Médio, mas pouco se refletiu sobre a complexidade da Arte contemporânea e seu papel nas escolas e principalmente na vida dos alunos. Limitou-se a implantar os cursos de Licenciatura e nas escolas, com raríssimas exceções, o que se via e muitas vezes ainda se vê, é um “laissez-faire”. Um deixar fazer qualquer coisa a partir de sensibilização simplista ou da apropriação de sucatas, pouco se importando com a pessoa criadora, nos seus tempos e espaços situacionais e contextuais.

Agindo desta forma, os professores se omitem e acabam traduzindo o fazer artístico como meio de liberar emoções; levando à alienação da realidade e retirando do processo criativo a importância de aspectos cognitivos.

As artes fornecem um dos mais potentes sistemas simbólicos das culturas e auxiliam os alunos a criar formas únicas de pensamento. Em contato com as artes e ao realizarem atividades artísticas, os alunos aprendem muito mais do que pretendemos, extrapolam o que poderiam aprender no campo específico das artes. E, como o ser humano é um ser cultural, essa é a razão primeira para a presença das artes na educação escolar. (FERREIRA, 2001, p32)
Numa sociedade em que há o predomínio de uma concepção de educação voltada ao cientificismo, o reconhecimento da Arte e de suas especificidades de linguagens, acaba não existindo e ela passa a ser condenada como mero apêndice pedagógico, ou como oposição à ciência.

Quando na verdade, arte e ciência são faces do conhecimento, que complementam-se e ajustam-se perante o desejo de compreender o mundo. A arte não é oposição, nem contradição à ciência, todavia nos faz entender certos aspectos que a ciência não consegue fazer.

Sem uma concepção clara do que é arte, sem conteúdos e objetivos definidos, os professores acabam deixando os alunos se expressarem livremente. Trabalham apenas com a dimensão afetiva da arte. Ignoram que no homem, três dimensões estão presentes – a afetiva, a cognitiva e a social – e devem ser consideradas no processo de ensino e aprendizagem.

O espontaneísmo apenas, não basta, o mundo de hoje e a arte de hoje exigem um leitor informado e um produtor consciente. Muitos professores confundem improvisação com criatividade. A criatividade deve ser vista como um processo de busca de solução para um problema, muitas vezes não muito claro, mas que se materializa nas cores e formas de um pintor e também nas fórmulas de um cientista.

Arte é interdisciplinaridade

Uma citação de Sandra Lúcia Ferreira deixa bem claro que trabalhar com interdisciplinaridade é como executar uma sinfonia:

Para a execução será necessária a presença de muitos elementos: os instrumentos, a platéia, os aparelhos eletrônicos etc... Todos os elementos são fundamentais, descaracterizando, com isso, a hierarquia de importância entre os membros... Para que a sinfonia aconteça será preciso a participação de todos. A integração é importante mas não é fundamental. Isto porque na execução de uma sinfonia é preciso a harmonia do maestro e a expectativa daqueles que assistem. (FERREIRA, 2001, p. 34)

A interdisciplinaridade não pode ignorar as especificidades de cada área. Se a interdisciplinaridade acontecer da forma como Sandra Lúcia Ferreira propõe, ótimo! O que é muito diferente de usar a Arte para decorar as festas da escola, para ilustrar texto de Português, ou para ensinar princípios matemáticos via origami.

Assim como as outras disciplinas, a Arte tem conteúdo próprio. Mas, muitas vezes não é isso o que percebemos nas falas dos professores de Arte, como revelou a pesquisa de mestrado de Regina Célia Almeida Rego Prandini (2000). As entrevistas feitas por PRANDINI com professores de uma escola estadual do centro da cidade de São Paulo, revelaram que os professores de Arte não têm claro os conteúdos da disciplina que ministram e acabam aceitando, como seus, os conteúdos dos Temas Transversais, como cidadania, sexualidade, ecologia, os conteúdos das demais disciplinas, bem como aqueles referentes as datas comemorativas.

Trabalhar de forma interdisciplinar não quer dizer partir das outras disciplinas e integrá-las à Arte ou colocar a Arte a serviço das outras disciplinas. A Arte não é um meio, é um fim em si. Ela não serve nem é servida. Ela é ela!

Vista desta forma, a interdisciplinaridade será uma questão de atitude. Atitude frente ao conhecimento. É a substituição de uma concepção fragmentada por uma única de ser humano.

SILDA PORTILHO

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

CURIOSIDADES SOBRES OS URUBÚS

http://www.avesgoias.com.br/aves/detalhe_ave.php?id=76

Sil Fitzgerald- Eu sei onde a anta bebe água!!!!: Sobre Máscaras de Carnaval

Sil Fitzgerald


Os Bailes de Máscaras, também chamados de Bailes à Fantasia ou Bals Masqués foram os eventos precursores do carnaval moderno no Brasil.
Importados pela elite carioca, na primeira metade do século XIX, para fazerem frente ao conjunto de brincadeiras conhecido como
Entrudo, os bailes marcaram a adesão da nova burguesia capitalista à folia e a incorporação ao carnaval brasileiro do luxo e sofisticação característicos das festas de Paris. (Ferreira, 2005a, 2005b)
Os primeiros bailes carnavalescos brasileiros tiveram lugar no
Rio de Janeiro, já no final da década de 1830.

Referências
FERREIRA, Felipe.
O livro de ouro do carnaval brasileiro. Rio de Janeiro: Ediouro, 2005a.
FERREIRA, Felipe.
Inventando carnavais: o surgimento do carnaval carioca no século XIX e outras questões carnavalescas. Editora UFRJ, 2005b.
fotos

Ligações externas

O bebê de tarlatana rosa: conto de João do Rio sobre um encontro num baile de máscaras
ua!!!!: Sobre Máscaras de Carnaval


Personalidades do Carnaval brasileiro
Albino Pinheiro Arlindo Rodrigues Aroldo Melodia Cartola Clóvis Bornay Eneida de Morais Ismael Silva Jamelão João da Baiana Joãosinho Trinta Lucinha Nobre Max Lopes Mestre Ciça Mestre Louro Mestre Odilon Neguinho da Beija-Flor Paulo da Portela Renato Lage Rosa Magalhães Silas de Oliveira Tia Ciata Viriato Ferreira Zé Espinguela Wantuir Wander Pires Paulinho Mocidade Dominguinhos do Estácio

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Os Flamboyants




O Flamboyant (Delonix regia) , também conhecida por flor-do-paraíso, pau-rosa, e acácia-rubra, é uma árvore da família das leguminosas (Fabaceae). É nativa da ilha de Madagascar, no continente africano.
Embora esteja ameaçada de extinção no estado selvagem, é muito utilizada pelo seu valor ornamental.
Adaptou-se muito bem em toda a
América tropical, sendo muito vulgarizada nas ilhas do Caribe. No Brasil é usada na arborização de ruas e praças.
Apesar de ser muito
ornamental devido as suas belíssimas flores, seu uso na arborização urbana fica recomendado apenas a parques e grandes espaços, devido a sua altura (até 10 m) e suas raízes muito superficiais que destroem as calçadas ao seu redor. Uma boa opção é plantar o flamboyanzinho que é também bastante ornamental mas com um porte menor e sem o problema com as raízes.
Suas
folhas são recompostas com foliólulos pequenos e caducos (decíduos), a sua copa tem um formato largo (oblongo), seu crescimento é relativamente rápido. Suas flores são majestosas e de cor vermelha-alaranjada ou amarelas, e a época de floração é de outubro a dezembro, o seu fruto é do tipo vagem, conhecido também como legume, e é de tamanho avantajado.



quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Álbum de Máscaras













































































































































Sobre Máscaras de Carnaval


As máscaras têm origem na pintura corporal de rituais primitivos, sendo seu uso adotado desde os tempos pré-históricos. Usá-la pode significar deixar de lado uma personalidade cotidiana para assumir as qualidades do ser que ela representa. Essa intenção explica o mais antigo registro de sua existência, encontrado na caverna de Lascaux, na França, em desenhos feitos nas paredes mostrando homens mascarados com cabeças de animais, os quais acreditavam adquirir as forças da caça.Mais tarde, na China, as máscaras eram confeccionadas para afastar os maus espíritos. Muitos sacerdotes de civilizações primitivas, como os pajés entre os indígenas, usam máscaras para incorporar entidades que eles acreditam curar os enfermos.Os romanos ignoravam as máscaras, usavam pintura no rosto. Na Idade Média, as máscaras apareciam discretamente. Já no Renascimento, as máscaras apareciam. Com muito brilho, muita pompa. Os personagens mais conhecidos eram o Pierrô, a Colombina, a Pulcinella e o Arlequim, que inspiraram o carnaval, que no Brasil é uma grande festa.As máscaras são evocadas para reviver tradições, raízes históricas etc. É um recurso de memória que incita a fantasia.

SURGIMENTO DO CARNAVAL NO BRASIL


O carnaval foi introduzido no Brasil pelos portugueses, provavelmente no século XVII, com o nome de entrudo. Essa forma de brincar, que persistiu durante a Colônia e a Monarquia, consistia num folguedo alegre mas violento. As pessoas atiravam umas nas outras água com bisnagas ou limões de cera e depois pó, cal e tudo que tivessem às mãos. Combatido como jogo selvagem, o entrudo prevaleceu até aparecerem elementos de brincar menos agressivos, como o confete, a serpentina e o lança-perfume. Daí em diante, através dos tempos, o carnaval foi inovando. Em 1840 realizou-se o primeiro baile. Em 1846 surgiu o Zé Pereira, grupo dos foliões de rua com bombos e tambores. Vieram depois os cordões, as sociedades carnavalescas, blocos e ranchos. O corso, hoje desaparecido, consistia num desfile de carros pelas ruas da cidade, todos de capota arriada, com foliões fantasiados atirando confetes e serpentinas uns nos outros. Em 1929, foi fundada a primeira escola de samba (Deixa Falar), no bairro carioca do Estácio, seguida de várias outras, no Rio de Janeiro e em outros estados.
Até o fim do século XIX os foliões dançavam e cantavam nas ruas quadrinhas anônimas, ao ritmo de percussão e ao som de bandas. A partir de Abre-alas (1899), da maestrina Chiquinha Gonzaga, a folia passou a ser animada por composições especialmente elaboradas para elas: são a marcha-rancho, o samba, a marchinha, o samba-enredo e o frevo, além da batucada.

CARNAVAL


O CARNAVAL E SUAS ORIGENS


O carnaval é um período de festas profanas regidas pelo ano lunar que tem suas origens na Antiguidade e recuperadas pelo cristianismo, que começava no dia de Reis (Epifania) e acabava na Quarta-feira de cinzas, às vésperas da Quaresma. O período do carnaval era marcado pela "adeus à carne" ou "carne vale" dando origem ao termo "carnaval". Durante o período do carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. A cidade de Paris será o grande modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspirariam no carnaval francês para implantar suas novas festas carnavalescas. Atualmente o carnaval do Rio de Janeiro, Brasil é considerado um dos mais importantes desfiles de carnaval do mundo. Em Portugal, existe já uma grande tradição carnavalesca, nomeadamente os carnavais de Loulé, Sesimbra, Rio Maior, Torres Vedras e Sines, destacando-se Torres Vedras, possuindo o carnaval mais antigo e mais português de Portugal, mantendo-se popular e fiel à tradição rejeita o samba e outros estrangeirismos.[editar]História e etimologiaPara alguns pesquisadores o carnaval tem raízes históricas que remontam aos bacanais e a festejos similares em Roma; alguns historiadores mais ousados chegam mesmo a relacionar o carnaval a celebrações em homenagem à deusa Ísis ou ao deus Osíris, no Egito antigo. Uma outra corrente acredita que a festa iniciou-se com a adoção do calendário cristão.Em Roma havia uma festa, a Saturnália, em que um carro no formato de navio abria caminho em meio à multidão, que usava máscaras e promovia as mais diversas brincadeiras. Essa festa foi incorporada pela Igreja Católica, e segundo alguns a origem da palavra carnaval é carrum navalis (carro naval). Essa etimologia, entretanto, já foi contestada. Actualmente a mais aceite é a que liga a palavra "carnaval" à expressão carne levare, ou seja, afastar a carne, uma espécie de último momento de alegria e festejos profanos antes do período triste da quaresma.Em 1091 a data da Quaresma foi definitivamente estabelecida pela Igreja Católica; como consequência indireta disso, o período de Carnaval se estabeleceu na sociedade ocidental, sofrendo, entretanto, certa oposição da Igreja, na Europa. Embora alguns papas tenham permitido o festejo, outros o combateram vivamente, como Inocêncio II.À seqüência do Renascimento o Carnaval adotou o baile de máscaras, e também as fantasias e carros alegóricos. Ao caráter de festa popular e desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o formato atual, que se preserva especialmente em regiões da França (ver Mardi Gras), Itália e Espanha.

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terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Sobre artes visuais

A Arte se faz presente durante toda a nossa vida. A função do artista plástico é permitir, por intermédio da linguagem visual, experiências existenciais, dimensões sensoriais, emocionais e intelectuais que se configurem numa relação tempo/espaço, para que a sociedade se torne consciente e apta a interpretar uma nova visão do seu meio, integrando-a num todo orgânico, indivisível.