
A tecelagem surgiu com a domesticação da cabra, da ovelha e doutros animais como o lama, o guanaco e a vicunha. A fiação e a tecelagem desenvolveram-se também após o conhecimento adquirido com a utilização de certas plantas têxteis como o linho, o algodão e outras fibras vegetais.
Antes da descoberta do algodão, eram produzidos sacos e redes com fibras vegetais, principalmente juncos utilizados para fazer fios entrelaçados, técnica que não necessita de equipamento de tecelagem.
As vestes tecidas tomaram o lugar das peles de animais, pois o material tecido já podia ser utilizado para fazer roupa à semelhança das peles. Eram igualmente produzidos pequenos cestos, sacos e outros objectos para transporte.
A expansão do vestuário está relacionada com o clima. O vestuário de couro e de pele, usado nas áreas mais frias, foi substituido ou completado por roupas de lã. Nas zonas tropicais, e mesmo algumas zonas temperadas, o vestuário não era usado ou limitava-se a algumas partes do corpo.
Nas zonas onde o vestuário se tornou indispensável desenvolveu-se uma actividade produtiva, de características artesanais, que constituiu um factor influente na divisão do trabalho entre os elementos da comunidade e na sua evolução económica e social.
Fonte(s):
http://www.eumed.net/libros/2005/cg/332d...
No Brasil, a tecelagem surgiu no século XVIII, no período colonial, quando era preciso produzir tecidos para escravos e gente simples. Minas Gerais foi a região que mais absorveu a arte de tear manualmente, desenvolvendo características próprias, conservando, porém, a tradição trazida pelos colonizadores portugueses.
Houve tempo em que toda casa mineira tinha uma roda de fiar e um tear tosco de madeira. Fazia-se o fio e do tear saíam colchas e roupas para a família. Enquanto teciam, as mulheres iam nomeando suas tramas de acordo com o desenho: Daminha, Pilão, Escama,
Dados, ou até mesmo com os nomes das artesãs que as criavam.
A atividade de tecer era inteiramente rudimentar, começando pelo plantio do algodão cru e ganga, que, depois de colhido era descaroçado num descaroçador manual, cardado e fiado. Cascas e raízes eram utilizadas para o tingimento dos fios.
Atualmente, a tecelagem enriquece a produção cultural do Brasil, desenvolvendo linguagem própria, transcendendo a mera artesania e se inserindo conceitualmente na manifestação da arte popular contemporânea.
Fonte(s):
http://www.currovelho.pa.gov.br/jornal_
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