terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Saiba por que a data do carnaval muda a cada ano!!!!


Carnaval
Saiba por que a data da folia muda a cada ano

Fiel à sua doutrina, todos os anos a Igreja católica combate com veemência os excessos cometidos pelos foliões durante a maior festa popular do Brasil, o carnaval. O que pouca gente sabe é que esta folia pagã tem o seu calendário definido em conseqüência de um sistema de cálculo inventado pela própria Igreja católica.

Por essa metodologia, a igreja, primeiro, define uma de suas datas mais sagradas, o domingo de Páscoa, quando comemora a ressurreição de Jesus Cristo. A partir daí, chega-se ao domingo de carnaval com uma fórmula simples: contam-se retroativamente sete domingos.

É exatamente por isso que o domingo de Páscoa e o carnaval são datas móveis, ao contrário de outros feriados, fixos, a exemplo do 21 de abril (morte de Tiradentes), 7 de setembro (Independência), 2 de novembro (Finados) ou 15 de novembro (Proclamação da República).


Lua cheia eclesiástica
Como regra básica, a Páscoa tem de cair no primeiro domingo após a lua cheia que seguir ao equinócio de primavera no hemisfério norte. O equinócio marca o início da primavera - geralmente, a 21 de março. No entanto, a Igreja católica se baseia em projeções sobre o satélite feitas no início da Idade Média, que já não coincidem com o ciclo lunar real. Assim a Páscoa depende da chamada "lua cheia eclesiástica".

Durante muitos séculos, os fiéis e os próprios representantes da Igreja católica encontraram muitas dificuldades para entender e explicar a fixação do calendário da Páscoa e do próprio carnaval porque havia uma discrepância muito grande entre as datas.

Somente com a entrada em vigor do atual calendário, o gregoriano, criado pelo papa Gregório 13 (1502-1585), no século 16, é que o domingo de Páscoa passou a cair obrigatoriamente entre 22 de março e 25 de abril. A partir destas duas referências, os responsáveis pela organização do carnaval podem programar a festa com muita antecedência.

A instituição do calendário gregoriano aconteceu em 1582. Alertado por astrônomos sobre algumas imprecisões no calendário juliano, a Igreja católica suprimiu dez dias (de 5 a 14 de outubro) daquele ano para efetuar o ajuste no tempo. Ou seja: as pessoas foram dormir no dia 4 de outubro e acordaram no dia 15.


Carnaval fixo
A partir da década de 70, empresários e agentes hoteleiros que trabalham principalmente em cidades turísticas, como Rio de Janeiro, Salvador e Recife, iniciaram um movimento, para determinar uma data fixa para a folia carnavalesca, sob a alegação de que a festa móvel traz prejuízos econômicos ao país.

Mesmo sabendo da data com anos de antecedência, muitos turistas estrangeiros não conseguem vir ao Brasil porque não estão de férias no período carnavalesco. De acordo com os empresários, com uma data fixa, os turistas e os milhões de brasileiros que gostam do carnaval poderiam se programar para participar da festa. Por enquanto, eles ainda não obtiveram sucesso. Prevalece a tradição católica.

http://educacao.uol.com.br/datas-comemorativas/carnaval-data.jhtm

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Para meu filho!!!!!


AS SEM-RAZÕES DO AMOR

Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.

Carlos Drummond de Andrade

Ausência




Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.

Carlos Drummond de Andrade

Arte para apreciação!!!!



"Nunca enquanto eu passarinho
as pedras atravancam o caminho
são sempre poemas
poemas no caminho"
Arte como conhecimento, como a mais importante concentração de todos os processos biológicos e sociais do indivíduo na sociedade, como um meio de equilibrar o homem com o mundo nos momentos mais críticos e responsáveis da vida. Como motivo de transformação do homem e conseqüentemente da sociedade. É esta transformação pela arte que busco alcançar com as crianças com que trabalho, pois considero que a aprendizagem artística envolve um conjunto de diferentes tipos de conhecimento que visam à criação de significações, exercitando fundamentalmente a constante possibilidade de transformação do ser humano.



“A arte dirá a palavra decisiva e de maior peso. Sem a nova arte não haverá o novo homem.” (VIGOTSKI, p.329)

Arte é livre expressão

Rúbens Valentim
Arte é livre expressão


A Lei 5692/71 instituiu a Educação Artística no currículo oficial das escolas de Ensino Fundamental e Nível Médio, mas pouco se refletiu sobre a complexidade da Arte contemporânea e seu papel nas escolas e principalmente na vida dos alunos. Limitou-se a implantar os cursos de Licenciatura e nas escolas, com raríssimas exceções, o que se via e muitas vezes ainda se vê, é um “laissez-faire”. Um deixar fazer qualquer coisa a partir de sensibilização simplista ou da apropriação de sucatas, pouco se importando com a pessoa criadora, nos seus tempos e espaços situacionais e contextuais.

Agindo desta forma, os professores se omitem e acabam traduzindo o fazer artístico como meio de liberar emoções; levando à alienação da realidade e retirando do processo criativo a importância de aspectos cognitivos.

As artes fornecem um dos mais potentes sistemas simbólicos das culturas e auxiliam os alunos a criar formas únicas de pensamento. Em contato com as artes e ao realizarem atividades artísticas, os alunos aprendem muito mais do que pretendemos, extrapolam o que poderiam aprender no campo específico das artes. E, como o ser humano é um ser cultural, essa é a razão primeira para a presença das artes na educação escolar. (FERREIRA, 2001, p32)
Numa sociedade em que há o predomínio de uma concepção de educação voltada ao cientificismo, o reconhecimento da Arte e de suas especificidades de linguagens, acaba não existindo e ela passa a ser condenada como mero apêndice pedagógico, ou como oposição à ciência.

Quando na verdade, arte e ciência são faces do conhecimento, que complementam-se e ajustam-se perante o desejo de compreender o mundo. A arte não é oposição, nem contradição à ciência, todavia nos faz entender certos aspectos que a ciência não consegue fazer.

Sem uma concepção clara do que é arte, sem conteúdos e objetivos definidos, os professores acabam deixando os alunos se expressarem livremente. Trabalham apenas com a dimensão afetiva da arte. Ignoram que no homem, três dimensões estão presentes – a afetiva, a cognitiva e a social – e devem ser consideradas no processo de ensino e aprendizagem.

O espontaneísmo apenas, não basta, o mundo de hoje e a arte de hoje exigem um leitor informado e um produtor consciente. Muitos professores confundem improvisação com criatividade. A criatividade deve ser vista como um processo de busca de solução para um problema, muitas vezes não muito claro, mas que se materializa nas cores e formas de um pintor e também nas fórmulas de um cientista.

Arte é interdisciplinaridade

Uma citação de Sandra Lúcia Ferreira deixa bem claro que trabalhar com interdisciplinaridade é como executar uma sinfonia:

Para a execução será necessária a presença de muitos elementos: os instrumentos, a platéia, os aparelhos eletrônicos etc... Todos os elementos são fundamentais, descaracterizando, com isso, a hierarquia de importância entre os membros... Para que a sinfonia aconteça será preciso a participação de todos. A integração é importante mas não é fundamental. Isto porque na execução de uma sinfonia é preciso a harmonia do maestro e a expectativa daqueles que assistem. (FERREIRA, 2001, p. 34)

A interdisciplinaridade não pode ignorar as especificidades de cada área. Se a interdisciplinaridade acontecer da forma como Sandra Lúcia Ferreira propõe, ótimo! O que é muito diferente de usar a Arte para decorar as festas da escola, para ilustrar texto de Português, ou para ensinar princípios matemáticos via origami.

Assim como as outras disciplinas, a Arte tem conteúdo próprio. Mas, muitas vezes não é isso o que percebemos nas falas dos professores de Arte, como revelou a pesquisa de mestrado de Regina Célia Almeida Rego Prandini (2000). As entrevistas feitas por PRANDINI com professores de uma escola estadual do centro da cidade de São Paulo, revelaram que os professores de Arte não têm claro os conteúdos da disciplina que ministram e acabam aceitando, como seus, os conteúdos dos Temas Transversais, como cidadania, sexualidade, ecologia, os conteúdos das demais disciplinas, bem como aqueles referentes as datas comemorativas.

Trabalhar de forma interdisciplinar não quer dizer partir das outras disciplinas e integrá-las à Arte ou colocar a Arte a serviço das outras disciplinas. A Arte não é um meio, é um fim em si. Ela não serve nem é servida. Ela é ela!

Vista desta forma, a interdisciplinaridade será uma questão de atitude. Atitude frente ao conhecimento. É a substituição de uma concepção fragmentada por uma única de ser humano.

SILDA PORTILHO

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

CURIOSIDADES SOBRES OS URUBÚS

http://www.avesgoias.com.br/aves/detalhe_ave.php?id=76

Sil Fitzgerald- Eu sei onde a anta bebe água!!!!: Sobre Máscaras de Carnaval

Sil Fitzgerald


Os Bailes de Máscaras, também chamados de Bailes à Fantasia ou Bals Masqués foram os eventos precursores do carnaval moderno no Brasil.
Importados pela elite carioca, na primeira metade do século XIX, para fazerem frente ao conjunto de brincadeiras conhecido como
Entrudo, os bailes marcaram a adesão da nova burguesia capitalista à folia e a incorporação ao carnaval brasileiro do luxo e sofisticação característicos das festas de Paris. (Ferreira, 2005a, 2005b)
Os primeiros bailes carnavalescos brasileiros tiveram lugar no
Rio de Janeiro, já no final da década de 1830.

Referências
FERREIRA, Felipe.
O livro de ouro do carnaval brasileiro. Rio de Janeiro: Ediouro, 2005a.
FERREIRA, Felipe.
Inventando carnavais: o surgimento do carnaval carioca no século XIX e outras questões carnavalescas. Editora UFRJ, 2005b.
fotos

Ligações externas

O bebê de tarlatana rosa: conto de João do Rio sobre um encontro num baile de máscaras
ua!!!!: Sobre Máscaras de Carnaval


Personalidades do Carnaval brasileiro
Albino Pinheiro Arlindo Rodrigues Aroldo Melodia Cartola Clóvis Bornay Eneida de Morais Ismael Silva Jamelão João da Baiana Joãosinho Trinta Lucinha Nobre Max Lopes Mestre Ciça Mestre Louro Mestre Odilon Neguinho da Beija-Flor Paulo da Portela Renato Lage Rosa Magalhães Silas de Oliveira Tia Ciata Viriato Ferreira Zé Espinguela Wantuir Wander Pires Paulinho Mocidade Dominguinhos do Estácio

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Os Flamboyants




O Flamboyant (Delonix regia) , também conhecida por flor-do-paraíso, pau-rosa, e acácia-rubra, é uma árvore da família das leguminosas (Fabaceae). É nativa da ilha de Madagascar, no continente africano.
Embora esteja ameaçada de extinção no estado selvagem, é muito utilizada pelo seu valor ornamental.
Adaptou-se muito bem em toda a
América tropical, sendo muito vulgarizada nas ilhas do Caribe. No Brasil é usada na arborização de ruas e praças.
Apesar de ser muito
ornamental devido as suas belíssimas flores, seu uso na arborização urbana fica recomendado apenas a parques e grandes espaços, devido a sua altura (até 10 m) e suas raízes muito superficiais que destroem as calçadas ao seu redor. Uma boa opção é plantar o flamboyanzinho que é também bastante ornamental mas com um porte menor e sem o problema com as raízes.
Suas
folhas são recompostas com foliólulos pequenos e caducos (decíduos), a sua copa tem um formato largo (oblongo), seu crescimento é relativamente rápido. Suas flores são majestosas e de cor vermelha-alaranjada ou amarelas, e a época de floração é de outubro a dezembro, o seu fruto é do tipo vagem, conhecido também como legume, e é de tamanho avantajado.



quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Álbum de Máscaras













































































































































Sobre Máscaras de Carnaval


As máscaras têm origem na pintura corporal de rituais primitivos, sendo seu uso adotado desde os tempos pré-históricos. Usá-la pode significar deixar de lado uma personalidade cotidiana para assumir as qualidades do ser que ela representa. Essa intenção explica o mais antigo registro de sua existência, encontrado na caverna de Lascaux, na França, em desenhos feitos nas paredes mostrando homens mascarados com cabeças de animais, os quais acreditavam adquirir as forças da caça.Mais tarde, na China, as máscaras eram confeccionadas para afastar os maus espíritos. Muitos sacerdotes de civilizações primitivas, como os pajés entre os indígenas, usam máscaras para incorporar entidades que eles acreditam curar os enfermos.Os romanos ignoravam as máscaras, usavam pintura no rosto. Na Idade Média, as máscaras apareciam discretamente. Já no Renascimento, as máscaras apareciam. Com muito brilho, muita pompa. Os personagens mais conhecidos eram o Pierrô, a Colombina, a Pulcinella e o Arlequim, que inspiraram o carnaval, que no Brasil é uma grande festa.As máscaras são evocadas para reviver tradições, raízes históricas etc. É um recurso de memória que incita a fantasia.

SURGIMENTO DO CARNAVAL NO BRASIL


O carnaval foi introduzido no Brasil pelos portugueses, provavelmente no século XVII, com o nome de entrudo. Essa forma de brincar, que persistiu durante a Colônia e a Monarquia, consistia num folguedo alegre mas violento. As pessoas atiravam umas nas outras água com bisnagas ou limões de cera e depois pó, cal e tudo que tivessem às mãos. Combatido como jogo selvagem, o entrudo prevaleceu até aparecerem elementos de brincar menos agressivos, como o confete, a serpentina e o lança-perfume. Daí em diante, através dos tempos, o carnaval foi inovando. Em 1840 realizou-se o primeiro baile. Em 1846 surgiu o Zé Pereira, grupo dos foliões de rua com bombos e tambores. Vieram depois os cordões, as sociedades carnavalescas, blocos e ranchos. O corso, hoje desaparecido, consistia num desfile de carros pelas ruas da cidade, todos de capota arriada, com foliões fantasiados atirando confetes e serpentinas uns nos outros. Em 1929, foi fundada a primeira escola de samba (Deixa Falar), no bairro carioca do Estácio, seguida de várias outras, no Rio de Janeiro e em outros estados.
Até o fim do século XIX os foliões dançavam e cantavam nas ruas quadrinhas anônimas, ao ritmo de percussão e ao som de bandas. A partir de Abre-alas (1899), da maestrina Chiquinha Gonzaga, a folia passou a ser animada por composições especialmente elaboradas para elas: são a marcha-rancho, o samba, a marchinha, o samba-enredo e o frevo, além da batucada.

CARNAVAL


O CARNAVAL E SUAS ORIGENS


O carnaval é um período de festas profanas regidas pelo ano lunar que tem suas origens na Antiguidade e recuperadas pelo cristianismo, que começava no dia de Reis (Epifania) e acabava na Quarta-feira de cinzas, às vésperas da Quaresma. O período do carnaval era marcado pela "adeus à carne" ou "carne vale" dando origem ao termo "carnaval". Durante o período do carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. A cidade de Paris será o grande modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspirariam no carnaval francês para implantar suas novas festas carnavalescas. Atualmente o carnaval do Rio de Janeiro, Brasil é considerado um dos mais importantes desfiles de carnaval do mundo. Em Portugal, existe já uma grande tradição carnavalesca, nomeadamente os carnavais de Loulé, Sesimbra, Rio Maior, Torres Vedras e Sines, destacando-se Torres Vedras, possuindo o carnaval mais antigo e mais português de Portugal, mantendo-se popular e fiel à tradição rejeita o samba e outros estrangeirismos.[editar]História e etimologiaPara alguns pesquisadores o carnaval tem raízes históricas que remontam aos bacanais e a festejos similares em Roma; alguns historiadores mais ousados chegam mesmo a relacionar o carnaval a celebrações em homenagem à deusa Ísis ou ao deus Osíris, no Egito antigo. Uma outra corrente acredita que a festa iniciou-se com a adoção do calendário cristão.Em Roma havia uma festa, a Saturnália, em que um carro no formato de navio abria caminho em meio à multidão, que usava máscaras e promovia as mais diversas brincadeiras. Essa festa foi incorporada pela Igreja Católica, e segundo alguns a origem da palavra carnaval é carrum navalis (carro naval). Essa etimologia, entretanto, já foi contestada. Actualmente a mais aceite é a que liga a palavra "carnaval" à expressão carne levare, ou seja, afastar a carne, uma espécie de último momento de alegria e festejos profanos antes do período triste da quaresma.Em 1091 a data da Quaresma foi definitivamente estabelecida pela Igreja Católica; como consequência indireta disso, o período de Carnaval se estabeleceu na sociedade ocidental, sofrendo, entretanto, certa oposição da Igreja, na Europa. Embora alguns papas tenham permitido o festejo, outros o combateram vivamente, como Inocêncio II.À seqüência do Renascimento o Carnaval adotou o baile de máscaras, e também as fantasias e carros alegóricos. Ao caráter de festa popular e desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o formato atual, que se preserva especialmente em regiões da França (ver Mardi Gras), Itália e Espanha.

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